A gestão de um negócio varia de acordo com cada tipo de empresa, pois cada empreendimento dispõe de um próprio plano de negócios – que é a base para a tomada de decisões no dia a dia. As práticas de gestão são variadas e compreendem todos os setores do estabelecimento, ou seja, desde a forma como o caixa será administrado até a gestão de estoque, futuros investimentos e expansão.

Um dos principais pontos que influenciam diretamente na gestão do negócio é a forma como o fluxo de caixa será encarado. Ele é o registro de tudo que entra e tudo que sai do caixa da empresa durante um determinado período. Fazer o acompanhamento, bem como, definir como se darão as retiradas de receitas do caixa, são dois assuntos de extrema importância para uma boa saúde financeira do negócio.

O saque desse dinheiro pode ocorrer por diversos motivos. Um dos principais são os imprevistos, ou seja, faltou dinheiro para cobrir alguma operação ou realizar algum pagamento da empresa, então, usa-se parte das receitas do caixa. Por outro lado, o negócio pode estar faturando muito além do que era esperado naquele período, assim, visando proteger essa receita extra de futuras perdas, o gestor decide fazer uma retirada. Além disso, existem os saques programados, que são feitos em qualquer negócio, afinal de contas parte do lucro está no caixa e a empresa precisa fazer o recolhimento desse valor.

O que é sangria de caixa?

A sangria de caixa nada mais é do que uma retirada de dinheiro do caixa sem que isso tenha sido planejado. Como destacado, é possível que no dia a dia da empresa aconteçam imprevistos como, por exemplo, a falta de algum insumo ou item no estoque que necessita de reposição imediata. Dessa forma, é feita uma retirada – que não estava programada – para que o problema seja solucionado.

Além disso, essa retirada não programada também pode ser realizada em um período onde o faturamento esteve bastante acima da média. Logo, para não ficar com muito dinheiro em caixa, até mesmo por uma questão de segurança, é feito um saque antecipado antes do final do expediente, por exemplo. Em geral é mantido apenas o valor suficiente para que seja possível repassar o troco para os clientes.

Sendo assim, a sangria de caixa serve tanto para fazer o balanço financeiro mais adequado (desde que o valor da retirada seja devidamente registrado) quanto para cobrir pequenos gastos não planejados e, até mesmo, aliviar um pouco o caixa.

Como fazer sangria de caixa?

Como a sangria é um saque do caixa antes do final do expediente, as retiradas podem ser feitas de acordo com as necessidades e os parâmetros estabelecidos pela empresa. Porém, é importante destacar que, para que tudo ocorra da maneira correta e com responsabilidade financeira, é preciso que todas as retiradas sejam devidamente registradas. Ainda que isso ocorra fora do período planejado, será preciso fazer o registro para fins de gestão e comparação no final do expediente. Esses dados fornecem informações a respeito da lucratividade do negócio e não podem ser negligenciados.

Mesmo que essa seja uma retirada inesperada, é preciso que haja um padrão durante o procedimento. Ou seja, o gestor deve definir todo o processo que precisa ser cumprido para a retirada, seja ela programada ou não. Isso inclui o registro de quanto foi tirado, quanto havia inicialmente no caixa, a lucratividade obtida até o momento da retirada, bem como o armazenamento do dinheiro em um local seguro, além de destacar a finalidade da retirada. Essas informações servem de métrica para retiradas futuras, bem como análise do desempenho da empresa em termos de receitas.

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